A fundação da primitiva igreja matriz de Loures é atribuída à Ordem do Cavaleiros do Templo, da qual apenas restam algumas lápides sepulcrais, com a Cruz do templo gravada, colocadas no chão da matriz.
Sofreu transformações profundas nos séculos XVI e XVII.
Reconstruída após o terramoto de 1755, tem como orago Nossa Senhora da Assunção, que surge representada numa pintura seiscentista, no teto da nave central.
É um templo de três naves, com teto de madeira em abóbada de berço.
De destacar os retábulos dos altares laterais, do lado da Epístola o retábulo dedicado a Nossa Senhora da Conceição, executado por Diogo Teixeira cerca de 1575, e do lado do Evangelho o retábulo de Nossa Senhora da Graça, pintado por Simão Rodrigues, entre 1595 e 1600.
Subsistem ainda duas tábuas do século XVII, colocadas nas naves laterais, de André Reinoso “A Comunhão da Virgem, e de Bento Coelho da Silveira “S. Miguel e as Almas”. A capela-mor possui retábulo-mor executado em 1711 pelo escultor Claude Laprade e mestre Bento da Fonseca de Azevedo. É ainda decorada com lambril de mármores embrechados.