A antiga muralha preservada no Passeio do Tejo
O contacto permanente que existiu ao longo dos tempos com o Tejo configura-o como um elemento indissociável da identidade alcochetana. Contudo, esta relação nem sempre foi pacífica e são muitos os relatos de fúria e destruição que o Tejo infligiu na zona ribeirinha da vila.
No Passeio do Tejo, inaugurado em abril de 2014, observa-se uma parte do “murete”, construído em meados do século XX que a câmara municipal decidiu preservar no âmbito da requalificação da Frente Ribeirinha de Alcochete.
Preservar o património edificado é também uma forma de manter na memória futura a nossa história e a nossa génese identitária.
Com uma extensão de 1000 metros a muralha estende-se ao longo da rua do Norte, largo da Misericórdia e avenida D. Manuel I. A sua origem remonta ao século XVI se considerarmos a construção de uma “muralha” em torno do promontório da igreja de Nossa Senhora da Vida, determinada pela necessidade de defender o burgo das fustigações do rio.
Saiba mais sobre esta construção que tem protegido o casco urbano de Alcochete ao longo dos séculos e sobre a íntima e perigosa ligação ao Tejo que faz parte do ser alcochetano.
A muralha – primeira barreira aos avanços do rio
As vitórias e derrota da beira Tejo
Requalificação da Frente Ribeirinha
(cm-alcochete.pt)