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Na gastronomia, o Litoral e interior encontram-se. O peixe e o marisco trazem o mar para o modo de comer e o tempero das planícies invade os pratos e temperam o paladar.
 
A paisagem marítima, simultaneamente imponente e delicada, é berço de uma gastronomia rica em peixes e mariscos degustados nas esplanadas solarengas das cidades e vilas. Uma costa azul. Uma relação mútua de entrega e fascínio, e acima de tudo a descoberta de que o mar se oferece em plenitude para que o desfrutemos, convite próximo de intimidade.
 
Não nos esgotamos nos aromas e sabores marinhos. As lezírias do Ribatejo e as grandes herdades do Vale do Tejo são origem de carnes puras que o saber popular desde cedo acolheu à mesa. Do Alentejo vieram outras influências, trazidas por quem veio perseguindo sonhos, e das quais as açordas e as migas são apenas exemplos.
 
Associada à gastronomia marca a tradição, que importa preservar, de saber beber e apreciar um bom vinho. Dois mil anos de cultivo definiram a Região de Lisboa e Vale do Tejo como região vinícola, que, outrora conhecida pelas extensões e grandes produções, é hoje reconhecida pela qualidade.
 
Toda esta Região é berço de grandes vinhos, com dezenas de excelentes produtores que fazem desta arte o seu modo de vida. Aqui, cultivam-se castas de elevada qualidade, e que constituem verdadeiros pontos de partida para descobertas turísticas nas modernas Rotas do Vinho e da Vinha do Ribatejo e Rota do Vinho da Costa Azul. Uma visita aos vinhedos, caves velhas e adegas da Região de Lisboa e Vale do Tejo é um excelente pretexto para ficar a conhecer o património, a paisagem, o artesanato, a arquitetura, tradições e cultura, e claro, a indissociável gastronomia.
 
É nesta cultura, nesta expressão de gentes de sal e de terra, que um apurado legado gastronómico e vinícola se declara, invadindo sabores de mar com o tempero da planície.

Se a qualidade do vinho que se produz está intimamente relacionada com as diversas regiões geográficas, com os tipos de solo ou com o clima não o está menos com o que comemos; influencia a qualidade dos produtos, é certo, mas também o tipo de refeições que ao longo dos tempos fomos fazendo. 
 
A comprová-lo temos o reconhecimento dos apreciadores do arroz carolino, do azeite, dos melões, do tomate, dos enchidos que abundam na Lezíria; e o mel na Arrábida; o Atlântico fornece as sardinhas, o espadarte e o peixe-espada preto; o sável, as fataças e as enguias vêm do Tejo e do Sado os salmonetes.
 
A variedade geográfica tem, também, implícita uma miríade de atividades laborais que se refletem na rotina diária do ato de nos alimentarmos dando origem a pratos tão caraterísticos desta região como a sopa da pedra, o magusto com bacalhau, a açorda de sável, a fataça frita com açorda, o ensopado de borrego, a caldeirada, a feijoada de chocos ou carne à zimbro.
 
Pastéis de nata, tortas de Azeitão, fogaças ou tigeladas são apenas alguns  dos muitos doces que a doçaria da região tem para oferecer.



 

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