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Principal sustento de muitas famílias, o sal era apelidado como “ouro branco” e, Alcochete, foi, durante muito tempo, o principal núcleo de produção desta riqueza que, depois de extraído, era transportado para Lisboa, onde era vendido e exportado.

Em Alcochete, a extração do sal era uma tarefa árdua. Rapadores e carregadores uniam-se nesta labuta dura que deixava marcas físicas e, cuja compensação, pouco se fazia sentir na carteira. Na 2.ª metade do século XX, o país passou a consumir sal europeu e africano e, o negócio do sal entrou em declínio. Em Alcochete, o sal que era extraído das 90 marinhas existentes, amontoava-se, dando forma a serras brancas.

A salicultura deixou, assim, marcas numa terra que, durante muito tempo, teve esta como uma das suas principais atividades económicas e, por isso, as Salinas constituem ainda um espólio valioso, e singular, na identidade e paisagem do Concelho.

Para visitar as salinas de Alcochete, e chegando à Vila, siga a estrada mais próxima da zona ribeirinha em direção ao Samouco e, depois do Fórum Cultural, vire à direita e encontrará uma estrada estreita, que serpenteia um conjunto de antigas de salinas desativadas. À sua esquerda encontrará a Salina do Brito, propriedade da Fundação João Gonçalves Júnior. 

Para além de estarem intimamente associadas à identidade local, as salinas são também detentoras de um importante papel ecológico, uma vez que são local de eleição para a nidificação de aves.

Não deixe de visitar o Complexo de Salinas do Samouco, um património natural que pode ser descoberto através da realização de percursos pedestres. Os trilhos do flamingo (4km com dificuldade reduzida) e do pernilongo (7km com dificuldade média) são os dois passeios que podem ser realizados nesta área natural e, através dos quais, poderá conhecer a importância do salgado, observar in loco aves estuarinas como os flamingos, garças e pernilongos e, durante o Verão, há também a possibilidade de observar a produção do sal.

Integrada neste Complexo, a Marinha do Canto é a única que continua a produzir sal. Entre os meses de março e setembro é produzido Sal Marinho Tal-Qual e a Flor de Sal que é, cada vez mais apreciada, pelos consumidores. Produzido de forma artesanal, e numa área que se dedica à conservação ambiental, o sal das Salinas do Samouco é o ideal para consumo e pode ser adquirido na loja existente no Complexo.

As visitas à Fundação das Salinas do Samouco podem ser realizadas mediante marcação prévia e em grupos organizados com guia.

(cm-alcochete.pt)

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